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Sobre Mim

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Dra. Débora Chiminelli

      Fui criada em uma família de mulheres fortes, que me passaram valores que carrego comigo até hoje, como o amor ao próximo, a disciplina, a justiça e a honestidade. Valores estes que tento passar àqueles que de alguma forma fazem parte da minha vida. Aprendi desde criança o quanto a educação faria a diferença e, como neta de professora que sou, sempre fui muito incentivada a ser uma boa aluna. No primeiro grau, cursado em escola pública, fui a melhor aluna da turma desde que me entendo por gente. 

      Graças a isso, fiz um excelente segundo grau no Colégio de Aplicação da UNIVALI, onde através do compartilhamento de laboratórios de aulas práticas com acadêmicos da área da saúde, me foi despertada a vontade de ter como profissão algo que pudesse fazer a diferença na vida das pessoas, que pudesse melhorar a vida de alguém. Já era a vocação me chamando. 

      Em meio ao conflito que todo adolescente passa em saber o que fazer para o resto da vida, a medicina parecia algo impossível, afinal, não havia médicos na família, e na época, inclusive, eram poucos médicos na minha cidade. Diante disso, optei pela enfermagem, curso em que me formei em 2004, com muito orgulho e, enquanto coordenava alguns projetos a frente da Secretaria de Saúde de Itapema, a ficha caiu: eu queria fazer mais, queira diagnosticar, descobrir o que o paciente estava sentindo, queria investigar a fundo, queria curar, então percebi que eu queira ser médica.

      Foi preciso muita coragem para largar tudo e me dedicar a uma caminhada que eu sabia que não seria nada fácil. Mas como sempre, minha família estava ao meu lado, me apoiando, me dando todo o suporte, torcendo a cada etapa, vibrando a cada conquista.

      Uma nova porta estava aberta, um novo mundo diante dos meus olhos, e já na primeira semana de aula tive a certeza de que estava no caminho certo, no caminho da minha vocação. A faculdade me ensinou muito mais do que eu esperava, me ensinou que pra chegar lá, pra merecer o tão sonhado diploma era preciso muito mais que sonhar, era preciso perseverança, era preciso passar por provações diárias, por noites sem dormir, por plantões infindáveis.

      Mas entre um questionamento e outro, eu tinha a certeza de que eu estava onde eu queria estar, estudando medicina para participar da transformação da vida das pessoas. Já no início da faculdade, o fato de eu sempre ter me interessado pelas patologias de pele e cabelo, me fez estudar muito sobre isso durante a minha jornada. Logo no começo do segundo ano fui membro fundadora da Liga de Dermatologia da IMED, da qual fui  presidente de 2016 a 2019.  O fato de ter sido membro atuante da liga me permitiu acesso a inúmeros estágios e a estar em contato com grandes profissionais da área, que me ajudaram a vivencia-la em sua plenitude. Ainda enquanto acadêmica tive contato com as diferentes patologias, com seus diagnósticos e com uma infinidade de estudos de caso.

      Ahhh, a formatura, a primeira médica da família. Foi um período de euforia, de antigas incertezas, de novos questionamentos, de muitos “serás?”. Mas entre um será e outro, enquanto me conflitava comigo mesma, percebi que o tempo, implacável que é, passaria, eu aceitando o meu chamado para estudar a fundo as doenças de pele e cabelo, ou não. Então, aceitei.

      Hoje, estudar sobre isso se tornou prioridade na minha carreira. Enquanto me aperfeiçoo, eu vejo a luta diária do meu marido contra a calvície, percebi o quanto esse problema afeta a sua auto-estima e o incomoda. Vi aí a oportunidade, não só de ajudá-lo, mas também de por em prática o meu propósito, de transformar a vida dos meus pacientes, levando mais qualidade de vida e felicidade ao maior número possível de pessoas. Pensei: “se isso incomoda tanto a ele, quantos homens e mulheres não devem sofrer por causa dessa mesma questão?” A partir daí comecei a estudar mais profundamente o assunto, entender suas complexidades e como eu poderia ser um agente transformador na vida das pessoas que sofrem com algum tipo de queda de cabelo, alopecia ou doenças do couro cabeludo. E assim, a partir de uma dor real, com a qual eu convivo diariamente, nasceu a minha mais nova paixão dentro da medicina, a tricologia médica.

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